Moradores denunciam brinquedos quebrados no Parque Rachel de Queiroz, em Fortaleza
Moradores e trabalhadores do entorno reclamam que as brinquedopraças estão quebradas há mais de um ano. Equipe técnica esteve presente no local e as ações necessárias serão acionadas
Moradores dos arredores do Parque Rachel de Queiroz, no bairro Presidente Kennedy, em Fortaleza, denunciaram que os brinquedos da pracinha se encontram em más condições, podendo ocasionar acidentes às crianças que frequentam o espaço. O POVO foi ao local para verificar a situação e ouvir relatos de moradores.
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População reclama de brinquedos quebrados em área de lazer
Um morador do entorno, que não quis se identificar, relatou que o local era muito utilizado pelas crianças, mas que atualmente está “todo quebrado”.
“Estão quebrados [os brinquedos] há bastante tempo e ninguém da prefeitura conserta. Tem balanço quebrado, escorregador faltando madeira, além de poças de lama em dias de chuva”, reclama.
O morador relata que atualmente poucas crianças brincam na brinquedopraça devido ao estado precário.
Trabalhando há três anos no parque, a vendedora de milho Cristiane Alves relata que os brinquedos aram por reparo em época de eleições.
Ela lembra que há mais de um ano o espaço está depredado, mas que nunca presenciou nenhum acidente. “Os balanços [estão] todos quebrados. Os pais vêm e perguntam por quê não tem reparo. Não veio ninguém da prefeitura [consertar]”.
Frequentador da praça há dois anos, o servidor público Josiel Santos conta que faz parte de um grupo de jovens da igreja e que costumava trazer crianças para brincar no local.
“Tem cerca de um ano e meio [que os brinquedos estão quebrados]. Com o uso frequente, as coisas vão se danificando”. Josiel relata que nunca presenciou nenhum acidente envolvendo os brinquedos.
“Eu não vejo muita gente utilizando esses brinquedos. O pessoal utiliza mais os espaços para comer nas barracas”.
Um locador de carros de brinquedo, que não quis revelar a identidade, relatou que haviam duas gangorras no espaço, mas que uma delas foi furtada.
“Os balanços estão quebrados, já levaram correntes, está tudo pendurado. Aí é um perigo para as crianças, né">A atendente de uma das barracas de comida, Rayssa Thayna, conta que trabalha no local há um ano. No início o local era “bem arrumado”.
“Desses últimos meses para cá eles têm ficado quebrados, bem destruídos. Tem muitos adultos que usam os brinquedos das crianças, principalmente o balançador”.
Ela relata que um dos brinquedos quebrou e foi consertado. “Teve uma primeira vez esse ano e voltou a quebrar novamente, mas daí ficou por isso mesmo”.
Equipe técnica realizou levantamento de serviços necessários; procedimentos serão acionados
Em nota ao O POVO, a Secretaria Regional (SER) 3 informa que está ciente da situação registrada no Parque Rachel de Queiroz. Uma equipe técnica esteve no local, realizou o levantamento dos serviços necessários e, a partir disso, os procedimentos serão acionados. A demanda segue em andamento para que as melhorias ocorram o mais breve possível.
“Por sua vez, a Guarda Municipal de Fortaleza (GMF) realiza, de forma regular, rondas e ações de patrulhamento preventivo no Parque Rachel de Queiroz, localizado no bairro Presidente Kennedy”, acrescentou a pasta.
As atividades são executadas diariamente por uma equipe motorizada, com viatura, e outra de motopatrulhamento, garantindo maior agilidade na cobertura da área.
“A equipe de motopatrulha realiza rondas dinâmicas em pontos estratégicos do parque, enquanto a equipe da viatura mantém presença no local com agentes posicionados tanto dentro quanto fora do veículo, promovendo maior proximidade com os frequentadores”.
De acordo com a SER 3, as ações seguem um cronograma rotativo e diário, o que garante a vigilância constante da área e contribuindo para a prevenção de ocorrências e o ordenamento do espaço público.
“Além disso, a Secretaria dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS) informa que envia uma equipe da abordagem social ao Parque Rachel de Queiroz para realizar a busca ativa de pessoas em situação de rua para encaminhamento de necessidades”, finalizou a nota.